quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sintra

Um dos dias da viagem à Lisboa foi dedicado à Sintra, considerada, desde 1995, Patrimônio Mundial da UNESCO e composta de diversos palácios, igrejas e ruínas. Destacam-se o Castelo dos Mouros, o Palácio Nacional da Pena e o Palácio Real de Queluz.

Acordamos bem cedinho e pegamos o trem (comboio suburbano), Linha de Sintra, na estação Rossio, em direção à Sintra. A viagem é bem rápida (cerca de 30min) e o trem é confortável.

Em Sintra, é possível fazer os passeios à pé, mas como os pontos turísticos ficam na serra (Castelo dos Mouros, 45 minutos a pé, e Parque da Pena, 50 minutos a pé), prepare-se para uma boa caminhada em subida. Sugiro pegar o ônibus turístico da Scotturb , linha 434 (Pena Sightseeing Tour) faz o circuito Sintra Estação/Museu do Brinquedo/Centro Histórico/Castelo dos Mouros/Palácio da Pena/Museu do Brinquedo/Sintra Estação), logo na saída da estação de trem. Assim, você aproveita para caminhar nos pontos turísticos. O bilhete pode ser comprado com o motorista ("Bilhete Circuito da Pena e Bilhete Circuito da Pena Volta").

Para aproveitar ao máximo o seu tempo em Sintra, sugiro dar uma volta no centro histórico, segunda parada do ônibus turístico, visitar o Palácio Real de Sintra, comprar alguns artesanatos e doces e seguir para os dois lugares mais interessantes: Castelo dos Mouros e Palácio Nacional da Pena. A entrada para esses pontos turísticos pode ser comprada antecipadamente, pelo site Parques de Sintra.

Castelo dos Mouros
Também conhecido como Castelo de Sintra, é uma fortificação muçulmana do século IX, conquistada por D. Afonso Henriques em 1147. Muito parecido com o Castelo de São Jorge, em Lisboa, porém, muito maior, é formado por um conjunto de ruínas.

Palácio Nacional da Pena
Uma das sete maravilhas de Portugal, o palácio é um lindíssimo castelo, expoente máximo do Romantismo do século XIX, em Portugal. Como em Petrópolis, no Rio de Janeiro, os palácios da cidade (Palácio Nacional da Pena e Palácio Real de Sintra) eram utilizados como residência dos reis de Portugal, especialmente no verão.


Visitando o palácio, ficamos surpresos ao descobrir, em diversas ilustrações, que nosso D. Pedro I, em Portugal, é o Rei D. Pedro IV!

Palácio Real de Queluz
Depois do almoço, pegamos o trem para Lisba e descemos na estação Queluz-Belas, que fica entre as estações Rossio e Sintra. A distância, à pé, entre a estação e o Palácio Real de Queluz é razoável (1,2 km), mas tranquila, e permite conhecer o bairro e os costumes dos locais.



O palácio, também conhecido como Palácio Nacional, foi construído nos estilos barroco e rococó e é uma mini-Versalhes. Os jardins do palácio são lindíssimos e lembram muito Versalhes, na França. Foi residência oficial de uma família importante da história do Brasil: Rei D. João VI. Nosso D. Pedro I nasceu e morreu em um dos quartos do palácio. É incrível como fica fácil entender as escolhas dos monarcas portugueses nas construções brasileiras da época do imperialismo. Temos que agradecer a Napoleão Bonaparte por ter forçado nosso querido D. João VI e sua família a fugir para o Brasil! Sem isso, nosso país, especialmente o Rio de Janeiro, continuaria jogado às traças.



Para ter mais informações sobre Sintra, acesse Wikipedia ou o Wikitravel de Sintra.

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