quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Museus de Londres - British Museum

Nosso quarto dia em Londres foi dedicado a visitar os principais museus da cidade: o British Museum e o The National Gallery. O British Museum, junto com o Louvre, em Paris, e o Metropolitan, em New York, é um dos museus mais importantes do mundo, com uma coleção de objetos de arte incríveis.

Nesse post descrevo os principais objetos da coleção permanente do British Museum, especialmente aqueles dos grandes impérios da antiguidade (Egito e Grécia). A visita chega a nos deixar tontos com tantos objetos incríveis. Mesmo que você não se interesse por história antiga, não deixe de visitar essa atração em Londres, principalmente por ser grátis. O British Museu ficam na Great Russel Streat e abre diariamente das 10h às 17h30.






O museu possui um bom acervo de obras de grande interesse histórico de diversas civilizações, entre elas, a egípcia, grega, romana, suméria, neoassíria, celta, indiana, asteca, entre outras. Os objetos das maiores civilizações da história são as que chamam maior atenção do público, mas não deixe de se aventurar a conhecer os objetos das civilizações desconhecidas do grande público. Sugiro visitar a galería da civilização assíria, com objetos muito interessantes.

A seguir, listo as obras mais representativas das civilizações mais importantes (grega, egípcia e assíria), objetos que todo visitante deve conhecer. Sugiro iniciar a visita pela galeria à esquerda da entrada principal (assírios, egípcios, gregos, romanos).

Civilização Egípcia
A quantidade de objetos da civilização egípcia (mais de 100.000 itens) assusta, dando a impressão de estarmos em pleno Egito. Dentre muitas múmias, sarcófagos e cabeças de faraós, chamam a atenção o Busto de Ramesses II e a Pedra de Rosetta.

O Busto de Ramesses II
A escultura é um fragmento da estátua de Ramesses II, construía no templo dedicado à ele em Tebas (Ramesseum).



A Pedra de Rosetta
Encontrada em 1799 por soldados de Napoleão, na cidade de Rosetta (El-Rashid). A pedra, da época de Cleópatra, possui um texto escrito em grego (lingua administrativa), em demótico (língua corrente utilizada no cotidiano) e em hieroglifico (inscrições de caráter sacerdotal) e permitiu a decifração do hieroglifico. Foi utilizada como matriz tipográfica para imprimir o que estava escrito nela, sendo utilizado tinta petra na superfície da pedra para que as inscrições pudessem ser preenchidas com gesso branco, o que acabou deixando a pedra com a cor preta. Reproduções das inscrições foram enviadas para interesados em sua decifração e serviram de base para o entendimento do hieroglifico. A obra é objeto de disputa entre o governo egípcio, que deseja o objeto de volta à sua origem, e o museu, que nega a devolução do objeto.
 

Civilização Grega
Essa é outra galeria que chama a atenção pela quantidade e tamanho das peças. É difícil não se sentir em plena Grécia no meio de tantos objetos gregos como pedaços de templos, esculturas, vasos, entre outros. O museu apresenta importantes esculturas encontradas dentro do Parthenon, em Atenas, e de outros lugares importantes da Grécia, como o Templo de Halicarnassus e o Templo de Artemis. Algumas esculturas do Parthenon (Mármore de Elgin) são objetos de disputa entre o governo Grego, que deseja os objetos de volta à sua origem, e o museu, que nega a devolução dos objetos.



Civilização Assíria
O museu apresenta uma coleção incrível de peças da antiga Mesopotâmia (atual região do Iraque) e da Pérsia. Os destaques ficam para o par de Leões com Asas e Cabeça Humana e os Portões de Balawat. O par de Leões geralmente era colocado na entrada das cidades ou palácios e os expostos n museu ficavam na entrada do palácio do rei Ashurnasirpal II (883-859 AC), em Nimrud. Os portões de Balawat são fragmentos dos portões de bronze de Shalmaneser III (858-824 AC) que ficavam em Balawat.
 

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